A imortalidade do meu desejo despido
é a incandescência suave da Lua adorada,
a mão invisível de uma humanidade rasgada
pelo coração pobre do homem ferido.
E eu quero revolucionar este dia perdido,
espalhar a liberdade, por mim tão desejada,
que o amor é divindade sagrada,
se for feito como é sentido.
Se o tesouro que guardo for de algodão,
o sentimento mais puro será de cetim
e o Universo estará mais próximo da perfeição.
E se a força da mudança nascer, enfim,
serei eu a esperança do Sol, mas então
diz-me, por que é que eu não sou para mim.
6 de Fevereiro de 2011
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