Os meus sonhos são a minha liberdade,
e as minhas palavras são tontas vertigens
que pousam nas nuvens como selvagens
rosas vermelhas, procurando a realidade.
Esse rio imortal, puro, sem maldade,
possui no seu ventre e nas verdes margens
o grito do mundo, a emanação dos frágeis,
inocentes, secretos, suspiros da humanidade.
Que olhos os meus, verdes e transparentes,
que tudo mostram e tudo segredam,
que o Universo espalham, como tenras sementes.
E nestes sonhos se perdem e se encontram
as respirações, o gelo, as marés e as correntes
que eu dentro trago, e que em mim se libertam.
e as minhas palavras são tontas vertigens
que pousam nas nuvens como selvagens
rosas vermelhas, procurando a realidade.
Esse rio imortal, puro, sem maldade,
possui no seu ventre e nas verdes margens
o grito do mundo, a emanação dos frágeis,
inocentes, secretos, suspiros da humanidade.
Que olhos os meus, verdes e transparentes,
que tudo mostram e tudo segredam,
que o Universo espalham, como tenras sementes.
E nestes sonhos se perdem e se encontram
as respirações, o gelo, as marés e as correntes
que eu dentro trago, e que em mim se libertam.
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