
A névoa fresca enverga os seus ramos, flamejantes como pedras que chocam e formam luz. Sublimes as árvores que no decorrer de cada infinito instante, sopram o vento e o murmúrio das vozes inaudíveis, invisíveis, adormecidas no ventre do sono que perdura em existir.
Pelos antros da estrela vagueiam as nuvens brancas, procurando o travo adocicado do mel espalhado na rua. E nesse céu primitivo e eterno, descansa a lua, cinzenta e vazia, esperando solenemente o dia.
Quantos sonhos se guardam no canto de um pedaço de razão, quantos sonhos se perdem no quarto do medo, quantos sonhos se sonham enquanto se acorda…
Apenas na indiferença do ser, eu crio o mistério. Quem me encontrar jamais terá de me procurar no estado da sua inexistência.
Pelos antros da estrela vagueiam as nuvens brancas, procurando o travo adocicado do mel espalhado na rua. E nesse céu primitivo e eterno, descansa a lua, cinzenta e vazia, esperando solenemente o dia.
Quantos sonhos se guardam no canto de um pedaço de razão, quantos sonhos se perdem no quarto do medo, quantos sonhos se sonham enquanto se acorda…
Apenas na indiferença do ser, eu crio o mistério. Quem me encontrar jamais terá de me procurar no estado da sua inexistência.
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